Frutas inteiras ou cortadas e embaladas

Por Rosane Vidinhas

3 de abril de 2019

No Supermercados Carrefour – Barra da Tijuca

O Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde, lançado em 2014, incentiva as pessoas a consumirem mais frutas, legumes e verduras, ao invés de optar por ultraprocessados (muitos dos industrializados). “ Para a saúde, é melhor descascar que desembalar”.

Hoje em dia muitos trabalham, tem vida corrida, há forte apelo da tecnologia com as mídias sociais, muita programação na TV e pouco tempo para estar na cozinha.

Sem dúvida, o que já se apresenta descascado, fatiado, pré – higienizado se torna bem mais fácil.

Porém, é comparar os preços, para ter a certeza que vai pesar no bolso.

Aqui não se trata de dizer que a empresa está certa ou errada – há uma mão de obra disponibilizada para o processo, custo da embalagem, descarte de cascas e sementes, e se há oferta desses produtos fatiados é porque há demanda, pessoas para comprarem.

Como exemplo o Mamão Papaya : em casa é só cortar ao meio, tirar as sementes com uma colher, comer puro ou até colocar um melzinho e fica pronto em segundos para consumir… o que é oferecido pelo supermercado cortado na metade sem sementes e na bandeja é de quase 200% a mais!

Sem avaliar tecnicamente sobre a perda de valor nutricional, uma vez que fatiados estão mais expostos ao ar, sendo manipulados pelos operadores e ficam em tempo de prateleira.

Aliás, os funcionários, tanto os que estavam próximos as bancas, quanto no caixa afirmaram que a venda é boa.

A ideia dos pré-processados é interessante, mas tem que haver saída para os preços não serem tão diferentes.

Ou quem vai buscar praticidade será chamado de preguiçoso.

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